sexta-feira, 28 de agosto de 2015

TECNOLOGIAS EM ABERTURAS

Janelas Inteligentes 
Conforto climático
O que poderia ser melhor do que abrir e fechar todas as janelas de sua casa ou apartamento ao apertar de um botão, que pode ser o "botão" do celular?
Sim, há algo que pode ser melhor do que isso: deixar que suas janelas fechem-se automaticamente, sempre que elas detectarem chuva ou vento muito forte, ou uma diferença de temperatura muito grande.
No verão, você poderá programá-las para abrir automaticamente durante a madrugada, refrescando a casa. No inverno, elas poderão abrir-se quando detectarem uma temperatura mais elevada do lado de fora, aquecendo a casa.
Tudo isto é possível graças a um sensor de embutir para janelas criado pela equipe do engenheiro Klaus-Dieter Taschka, do Instituto de Circuitos Integrados (IIS) da Alemanha.
Sensor magnético 3D
O monitor inteligente é baseado em um sensor de campo magnético 3D que já está sendo em produzido em escala industrial para uso em máquinas de lavar, onde ele determina a posição exata do tambor.
"Nós adaptamos essa tecnologia para aplicação nas janelas. Um sensor embutido no quadro interno da janela detecta a posição da vidraça de correr medindo mudanças no ângulo e na posição de um ímã embutido na parte inferior do caixilho," explica Taschka. "O sensor detecta até se uma janela parece estar devidamente fechada, mas, na verdade, só foi encostada, sem travar. Nenhum outro sistema faz isso."
O sistema ajuda também a proteger a casa contra arrombamentos - o ímã não pode ser removido sem que o sensor identifique sua remoção.
O módulo completo do sensor possui ainda um microcontrolador e uma unidade de radiofrequência, pela qual o sistema se comunica com uma estação central, que pode ser um PC, um tablet ou um celular.
Janela inteligente
Como foi projetado para ficar embutido na janela, o módulo não usa baterias e não precisa de fiação elétrica.
Graças ao seu baixíssimo consumo, ele usa a tecnologia de colheita de energia, produzindo eletricidade a partir das vibrações normais do ambiente, por meio de um nanogerador piezoelétrico.
Outras opções incluem a geração de eletricidade a partir do calor ou da luz solar.
A janela inteligente, incluindo sensor, ímã, módulo de comunicação de radiofrequência e coletor de energia deverá começar a ser fabricada industrialmente até o final deste ano, pela empresa alemã Seuffer, que licenciou a tecnologia.
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Janela inteligente fecha quando detecta chuva

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

ADIÇÕES MINERAIS AO CONCRETO

            

Adições Minerais ao Concreto 


              Os agregados minerais são compostos por uma mistura que pode reunir pó de quartzo, materiais metálicos, escória granulada de alto forno, sílica ativa, metacaulin, pigmentos e aditivos. O uso dessas adições tem proporcionado concretos cada vez mais resistentes e duráveis, com a simplicidade de apenas melhorar as propriedades já existentes no concreto tradicional.
            Quando se substitui parte de cimento Portland por cinza volante, cinza de casca de arroz, escória de alto-forno, sílica ativa, cada uma destas adições minerais atua de modo distinto, de acordo com sua granulometria e atividade química ou física.
            O desenvolvimento das reações pozolânicas proporciona a formação de compostos hidratados mais homogêneos e induz a uma diminuição nos teores de hidróxido de cálcio na solução dos poros do concreto, originando uma pasta mais densa e homogênea, substituindo poros grandes por menores, o que dificulta o ingresso e deslocamento de agentes agressivos no interior da pasta.  Por efeito físico, as partículas pequenas propiciam um maior empacotamento com o cimento e diminuem o efeito parede da zona de transição, promovendo o aumento da resistência do concreto. A proporção para substituição do cimento por adições varia conforme o tipo de adição.
            O uso de adições minerais traz grande benefício à sociedade, por dar um destino a esses resíduos e, principalmente, por reduzir o consumo de energia e poluição do ar gerados pela produção do cimento, ao substituir grande parte desse produto na indústria da construção civil.

             De acordo com o tipo de adição e dosagem, diversas características importantes podem ser obtidas:

  • Redução do calor de hidratação;
  • Incremento de resistência em idades avançadas;
  • Melhoraria da coesão;
  • Diminuição da exudação;
  • Melhoria da fluidez do concreto;
  • Melhoria da resistência na zona de transição entre a pasta e o agregado;
  • Redução da permeabilidade;
  • Influência na resistividade elétrica;
  • Aumento da resistência química.


Sílica ativa – mais utilizada em concreto de alto desempenho em todo mundo. Sua contribuição consiste na alta reatividade nas primeiras idades, induzindo a um aumento nas resistências mecânicas iniciais e finais; diminuição da taxa de absorção e no aumento da resistência capilar.

Cinza volante – melhora a trabalhabilidade e a coesão, diminuindo a exsudação e a segregação, facilitando a operação de transporte, lançamento e o acabamento, pois ocorre o retardamento do tempo de pega, baixo calor de hidratação; redução da permeabilidade e aumento da durabilidade.

Cinza de casca de arroz – comportamento similar ou até melhor que a sílica ativa. Por isso, alguns pesquisadores a consideram como uma ‘superpozolana’, quando obtida por meio de queima controlada.

Filler calcário – devido às suas propriedades físicas, tem um efeito benéfico sobre as propriedades do concreto convencional, tais como: trabalhabilidade, densidade, exsudação, permeabilidade, capilaridade. É quimicamente inerte – não possui atividade pozolânicas.



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

STEEL FRAME

Sistema de Construção Steel Frame

O Light Steel Framing é um sistema construtivo estruturado em perfis de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar às cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação.

Steel Frame versus Drywall 

Apesar do Steel Frame e o Drywall serem visualmente semelhantes, conceitualmente apresentam características bem distintas. O Steel Frame é a conformação do esqueleto estrutural composto por painéis em perfis leves.
Já o Drywall é um sistema de vedação, não estrutural, que utiliza aço galvanizado em sua sustentação e que necessita de uma estrutura externa ao sistema para suportar as cargas da edificação.

Mercado

No Brasil, os técnicos, arquitetos e engenheiros, assim como indústria e empresas que possuem produtos para o Light Steel Framing encontram-se, totalmente preparados para o desenvolvimento e crescimento desse sistema construtivo. A preparação do mercado nacional para a chegada do sistema passa, necessariamente, por três vertentes de desenvolvimento: normatização, cadeia produtiva e agente financiador.


Vantagens
Construção Sustentável: baixa utilização de água, economia de energia, utilização material reciclável e baixo volume de resíduos gerados;
Menor tempo de construção: prazo de obra em torno de 1/3 do prazo da obra em alvenaria;
Versatilidade: permite executar variados partidos arquitetônicos;
Leveza estrutural: menor peso da construção permite economia de até 75% no custo da fundação comparado com alvenaria, principalmente em terrenos com grande declividade;
Obra Limpa: canteiro organizado e com baixíssimo desperdício de material;
Previsibilidade de custos;
Precisão construtiva: obra com esquadro e prumo impecáveis, obedecendo rigorosamente as medidas de projeto arquitetônico;
Desempenho acústico e térmico superior;
Facilidade de execução e manutenção das instalações;
Melhor controle do canteiro de obras com mão de obra altamente qualificada e em menor volume.
Estrutura Light Steel Framing (LSF)
A construção em Light Steel Framing possui peso próprio muito menor que a construção convencional de alvenaria. Isso reduz consideravelmente as cargas na fundação, gerando economia nesta etapa da obra, que pode chegar a 75%. A fundação mais comum é a do tipo Radier, uma laje em concreto armado leve e simples de executar, aplicável na maioria dos solos. Para terrenos com topografia mais acidentada, a fundação utiliza técnicas convencionais de engenharia, como muros de arrimo e estacas, que têm sua dimensão reduzida em função da leveza da edificação.

Revestimento Interno
O revestimento interno das construções com Steel Framing é feito com placas de gesso acartonado parafusado sobre os perfis das paredes ou em forros estruturados e recebem tratamento nas juntas, gerando aspecto final liso e sem emendas. As placas de gesso acartonado possuem composição adequada para cada aplicação da residência: Standard (ST) para áreas secas e Resistente à Umidade (RU) para áreas úmidas, como banheiros e cozinhas.

Revestimento Externo
O revestimento externo da estrutura em Steel Framing pode ser feito com placas cimentícias parafusadas diretamente nos perfis da estrutura, com tratamento das juntas com massa elastomérica e tela. As placas são instaladas sobre uma barreira de vapor que impede a entrada de água, mas deixa a parede respirar, evitando condensação de água em seu interior.
Outro sistema de revestimento externo para o LSF é o sistema EIFS (Exterior Insulation and Finish System), que é um agregado de elementos (OSB, barreira de vapor, EPS, tela em fibra de vidro e argamassa elastomérica), que possui alto desempenho térmico e acústico e acabamento final monolítico, liso e sem trincas.

Isolamento térmico e acústicoUma das várias vantagens propiciadas pela construção em Light Steel Framing é o seu desempenho térmico e acústico, que propicia conforto e qualidade no ambiente. Um dos fatores responsáveis por este desempenho superior são as mantas de lã de vidro ou de poliéster instaladas no interior das paredes e no forro de toda a edificação. Estas mantas são fabricadas em material poroso, dotado de grande capacidade de absorção, que reduz grandemente a transição de som e calor entre ambientes.

Instalações elétricas e hidráulicas
As instalações elétricas e hidráulicas no sistema LSF são projetadas e executadas seguindo os mesmos princípios e materiais utilizados na construção convencional. A grande vantagem oferecida pelo sistema é a facilidade de execução dessas instalações, pois, devido ao vazio interno de paredes e forros e a presença de furos nos montantes, é possível uma execução rápida e sem quebra-quebra.



Conclusão

O sistema Light Steel Framing é uma proposta de construção que alia rapidez com o diferencial competitivo técnico, mercadológico e de negócios. Assim, as obras executadas
utilizando o sistema Light Steel Framing resultam em edificações com aspecto similar aos sistemas tradicionais, porém com acabamento final superior, maior conforto térmico e acústico, canteiro de obras limpo e prazo de execução reduzido. O sistema integra tecnologia, resistência, sustentabilidade, durabilidade e agilidade, sendo por isso uma excelente opção para execução de residências que vem cada vez mais conquistando o mercado brasileiro.

fonte :https://construcaocivilpet.wordpress.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

8% DE ECONOMIA EM SUA OBRA, VALE APENA CONFERIR !



O Canteiro de Obra 


Estudos indicam que um canteiro de obra bem planejado pode trazer até 8% de economia para sua edificação, sem falar que um canteiro de obra fora dos padrões e de condições de trabalho pode ocasionar em um prejuízo enorme, até mesmo no embargo da obra. O planejamento de um canteiro de obras pode ser definido como o planejamento do layout e da logística das suas instalações provisórias, instalações de segurança e sistema de movimentação e armazenamento de materiais. O planejamento do layout envolve a definição do arranjo físico de trabalhadores, materiais, equipamentos, áreas de trabalho e de estocagem. 

1.Fase de Implantação: 


• Acomodamento dos Equipamentos e Materiais: 

Toda acomodação deve ser feita com escoramento adequado, em seus devidos recipientes e em local apropriado. 

• Estabelecimento da Segurança e Saúde Ocupacional: 

Deverá ser designada uma equipe de profissionais capacitados para garantir a Segurança e a Saúde dos trabalhadores. 

• Instalação dos Equipamentos: 

Todo equipamento deve ser instalado respeitando a instrução dos fabricantes e garantindo o funcionamento dos mesmos. 

• Montagem/Instalação da estrutura administrativa: 

Toda instalação administrativa deverá ser instalada ou construída, observando toda logística de manuseio dos materiais, tráfego de pedestres, veículos e equipamentos, sempre ministrando a distancia de locomoção. 

Instalações provisórias: áreas de vivência e de apoio 

De acordo com a definição da NR-18, as áreas de vivência (refeitório, vestiário, área de lazer, alojamentos e banheiros) são áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais. 

Esta norma também exige, tendo em vista as condições de higiene e salubridade, que estas áreas não sejam localizadas em subsolos ou porões de edificações. 

Já as áreas de apoio (almoxarifado, escritório, guarita ou portaria e plantão de vendas) compreendem aquelas instalações que desempenham funções de apoio à produção, abrigando funcionário(s) durante a maior parte ou durante todo o período da jornada diária de trabalho, ao contrário do que ocorre nas áreas de vivência, as quais só são ocupadas em horários específicos.

2.Dimensionamento das instalações

São citadas a seguir algumas dimensões usualmente adotadas no dimensionamento das instalações de movimentação e armazenamento de materiais:

(a) 
elevador de carga: as dimensões em planta de 1,80 m x 2,30 m são as mais usuais para torres metálicas de elevadores de carga;
(b) distância entre roldana e tambor do guincho: esta distância deve estar compreendida entre 2,5 m e 3,0 m (NR-18), devendo ser considerada para estimar a posição do guincheiro;
(c) baias de agregados: as baias devem ter largura igual ou pouco maior que a largura da caçamba do caminhão que descarrega o material, enquanto as outras dimensões (altura e comprimento) devem ser suficientes para a estocagem do volume correspondente à uma carga. No caso da areia e brita, por exemplo, as dimensões usuais são aproximadamente
3,00 m x 3,00 m x 0,80 m (altura);
(d) estoques de cimento: a área necessária para estocagem deve ser estimada com base no orçamento e na programação da obra. As seguintes dimensões devem ser consideradas neste cálculo:
- dimensões do saco de cimento: 0,70 m x 0,45 m x 0,11 m (altura);
- altura máxima da pilha: 10 sacos. No caso de armazenagem inferior a 15 dias a NBR 12655 (ABNT, 1992) permite pilhas de até 15 sacos;
(e) estoque de blocos: a área necessária deve ser estimada com base no orçamento e na programação da obra. O estoque deve utilizar o espaço cúbico, limitando, por questões de ergonomia e segurança do operário, a altura máxima da pilha em aproximadamente 1,40 m;
(f) caçamba tele-entulho: dimensões usuais em planta de caçambas tele-entulho são de 1,60 m x 2,65 m;
(g) bancada de fôrmas: a bancada deve possuir dimensões em planta que sejam pouco superiores às da maior viga ou pilar a ser executado;
(h) portão de veículos: o portão deve ter largura e altura que permitam a passagem do maior veículo que entrará por ele na obra, no decorrer de todo o período de execução. Usualmente a largura de 4,00 m e a altura livre de 4,50 m são suficientes;
(i) caminhões de transporte de madeira: para verificar se estes caminhões podem entrar no canteiro e acessar as baias deve-se conhecer o seu raio de curvatura e suas dimensões. Dimensões usuais são as seguintes:
- raio de curvatura: 5,00 m;
- largura e comprimento do veículo: 2,70 m x 10,00 m;
(j) caminhões betoneiras: dimensões usuais desses caminhões são as seguintes:
- raio de curvatura: 5,00 m;
- largura e comprimento do veículo: 2,70 m x 8,00 m.

3.Fase Funcional:

• Para um bom funcionamento, é crucial:
• Garantir o cumprimento das regras de deslocamento e levantamento de cargas.
• Prevenir e garantir os índices estabelecidos contra acidentes.
• Garantir o horário de trabalho estabelecido.
• Manter a organização e limpeza do canteiro.
• Manter o bem estar entre os trabalhadores

4.Logística no canteiro de obras


Na construção, a logística trata de um processo multidisciplinar aplicado nos canteiros de obras, que visam garantir a aquisição do armazenamento, o processamento e disponibilização de recursos e materiais nas frentes de trabalho, bem como o dimensionamento das equipes de produção e a gestão dos fluxos físicos.

O processo de controle logístico, ocorre através das atividades de planejamento, organização, direção e controle, tendo como principal suporte o fluxo de informações, antes e durante o processo produtivo. (CARDOSO, 2006).

A logística no canteiro de obra nada mais é do que a adequação dos conceitos da logística aplicada dentro do canteiro de obra.

Para que isso aconteça deve existir um estudo que vai definir a estratégia para implantação do empreendimento, focando também o canteiro, para que se possa planejar antecipadamente as condições mais apropriadas de entrada e saída de materiais e mão de obra, assim como as escolhas dos equipamentos a serem utilizados e seus posicionamentos.

Existe uma divisão logística que permite ser aplicada às empresas e a identificação com maior clareza as principais atividades associadas à logística em uma obra.

Em uma obra a divisão ocorre em logística de suprimentos (externa) e logística de canteiro (interna).

A logística de suprimentos trata do fornecimento dos recursos materiais e humanos necessários à produção, destacam as atividades de planejamento e processamento das aquisições, a gestão de fornecedores, o transporte dos recursos até a obra e a manutenção dos recursos de materiais previstos no planejamento.

Já a logística de canteiro, trata da gestão dos fluxos físicos e dos fluxos de informações associados à execução de atividades no canteiro, suas atividades estão relacionadas a:
• gestão dos fluxos físicos ligados a execução (planejamento detalhado dos fluxos de execução dos serviços e dos seus mecanismos de controle),
• gestão da interface entre os agentes que interagem no processo de produção (informações e interferência entre os serviços)
• gestão física da praça de trabalho (implantação do canteiro, movimentação interna, zonas de estocagem, zonas de pré-fabricação e atendimento aos requisitos de segurança). (CARDOSO, 2006).

5.Critérios de otimização do canteiro

• Minimização da distância a percorrer em obra;
• Minimização do número de operações de carga, descarga e transporte dentro de obra;
• Minimização do número de montagens e desmontagens;
• Isolamento das áreas sociais do local de construção;
• Áreas de controle e estacionamento junto às entradas;
• Programar um espaço de trabalho flexível;
• Proporcionar segurança no trabalho e bem estar aos trabalhadores;
• Reduzir o tempo de construção;
• Facilitar o processo construtivo;

O canteiro de obras evolui com o tempo. Para cada fase é necessário estudar nova implantação, porque é acrescida novas frentes de trabalho que devem trabalhar em sintonia com as demais especialidades.

Um estudo bem executado do custos do canteiro de obras, com critérios técnicos bem estabelecidos, utilização de informações confiáveis e bom julgamento do orçamentista, pode gerar orçamentos precisos, embora não exatos, porque o verdadeiro custo de um empreendimento é virtualmente impossível de se fixar de antemão.

O que o orçamento do canteiro de obras realmente envolve, é uma estimativa de custos em função da qual o construtor irá atribuir seu preço de venda, neste caso, bem estabelecido.

Devido as fases de excesso de orçamentos a produzir,os profissionais ligados a orçamentação, por vezes, ficam sem tempo de analisar os processo mais detalhadamente, analisar e propor mais de uma solução técnica e fazer as devidas simulações de cada trabalho.

Outro fator importante que deve-se atentar é a aproximação do orçamentista e a obra em execução, na maioria das vezes o orçamentista não tem oportunidade de acompanhar o processo in-loco e não tem a retroalimentação por parte dos profissionais de obra, quanto as produtividades reais, os percentuais de perda dos principais materiais e comentários acerca dos parâmetros de orçamento realizados.

fonte:http://www.portaleducacao.com.br/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

CONCRETO AUTORREGENERADOR

Concreto autorregenerador, será possível  ?

"Uma equipe de pesquisadores da universidade inglesa de Northumbria trabalha sobre um concreto autorregenerador que pode muito bem relegar ao esquecimento os problemas de fissuras encontrados em certos edifícios.
Esquecidas, com o tempo as fissuras aparecem e afetam as construções de concreto. Uma equipe de pesquisadores e universitários trabalham atualmente sobre um concreto cujas qualidades de autorregeneração poderão muito bem revolucionar o setor. Os trabalhos, dirigidos por Alan Richardson, professor de engenharia civil na universidade britânica de Northumbria, próxima de Newcastle, têm por base uma das maiores e mais generalizadas espécies bacterianas do solo, a "Bacillus megaterium", mais geralmente utilizada em melhoramento na agricultura e horticultura.
Esta bactéria é utilizada aqui para criar a calcita, uma forma cristalina do carbonato de cálcio natural, que pode então servir para fechar os poros do concreto, protegendo-o não apenas dos desgastes infringidos pela água, mas também por outras substâncias prejudiciais ao material, prolongando assim seu tempo de vida.

Os pesquisadores, que cultivam "Bacillus megaterium" a partir de um caldo de cultura composto de levedura, de minerais e de uréia, simplesmente amalgamaram a bactéria ao concreto, bactéria que aí encontra sua principal fonte de alimento. A bactéria se reproduz e se multiplica, agindo como um "tapa-buracos" e prevenindo qualquer deterioração.



Bacillus megaterium
Créditos: Megabac.

A descoberta, que deverá poder se tornar uma solução rentável contra o "câncer" do concreto, tem um fantástico potencial comercial. Serão necessários testes complementares. A equipe dirigida pelo professor Richardson espera poder utilizar esta bactéria a posteriori, em estruturas já existentes."

fonte : http://www.lqes.iqm.unicamp.br/

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

CONCRETO TRANSLÚCIDO

       
CONCRETO TRANSLÚCIDO 

        O material desenvolvido pelo húngaro Áron Losonczi tem entre suas características a maleabilidade, a impermeabilidade e resistência.
        Segundo a fabricante LiTraCon, o material suporta quatro toneladas por centímetro quadrado. A promessa é de que as chances de rachaduras e infiltrações sejam menores que no concreto tradicional. O material permite a passagem da luz do ambiente externo, deixando à mostra a silhueta de uma pessoa ou objeto. O preço ainda gira em torno de mil euros o metro quadrado enquanto que o concreto tradicional custa cerca de R$ 500,00.
        A preocupação ambiental também está presente no conceito do concreto translúcido. Como permite a entrada da luz do sol em áreas comuns das construções, o material ajuda a evitar desperdícios de energia. Em Estolcomo, na Suécia, o material vem sendo usado em quebra-molas. Dentro de cada um deles foram colocadas leds (lâmpadas com baixo consumo de energia e alta durabilidade), que acendem ao escurecer e servem de alerta para os motoristas.
        O material não será lançado imediatamente no mercado brasileiro. Arquitetos antenados que constumam pesquisas as novidades do mercado ainda não conhecem o material e estão ansiosos para conhecer a invenção.
       Misturando fibra de vidro à composição de pedras trituradas, cimento e água, o arquiteto obteu blocos translúcidos de concreto, fortes o suficiente para substituir o concreto convencional - a resistência chega até a 10.000 psi (libras por polegada quadrada). Estudos também garantem que esse novo tipo de concreto pode garantir menos infiltrações e rachaduras.
       O diferencial estético é outra vantagem. A projeção de silhuetas e a passagem de luz é o que mais diferencia o material.Há algumas alternativas para o material produzidas pela empresa italiana Italcementi e a alemã LUCEM, que garantem custos reduzidos com iluminação e 20% de aproveitamento da luz natural em blocos de concreto acrescidos de resinas multicoloridas, em pequenas áreas retangulares, que em tese, deixariam o concreto transparente mais acessível.
Aplicações do concreto transparente.
fonte: http://www.bimbon.com.br/

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

ADITIVOS QUÍMICOS PARA CONCRETO

ADITIVOS QUÍMICOS PARA CONCRETO

INTRODUÇÃO
• Aditivos Aditivos são produtos produtos químicos químicos adicionados adicionados ao cimento cimento, à argamassa argamassa ou ao CONCRETO para modificar uma ou mais propriedades das misturas cimentícias;
• Teores de aditivos: variam entre 0,05% e 5% da massa de materiais cimentícios;
• Os aditivos são parte integrante das misturas cimentícias devido às diversas vantagens que proporcionam às suas propriedades;
• Podem ser classificados de acordo com a função que exercem, como: incorporadores de ar, redutores de água, modificadores de pega, modificador de viscosidade, entre outros.

HISTÓRICO ADITIVOS QUÍMICOS PARA CONCRETO
• O emprego de aditivos na construção civil é bastante antigo: os romanos adicionavam adicionavam CLARA DE OVO, SANGUE, SANGUE, BANHA OU LEITE a concretos concretos para melhorar a trabalhabilidade;
• No final do século XIX, com a invenção do cimento Portland, a função dos aditivos químicos lentamente evoluiu e atualmente, em muitos países, praticamente não se produz concreto sem algum tipo de aditivo químico; 1900 ‐ aceleradores – CaCl2 1900 d d ú 3  ‐ retardadores – açúcares 1935 ‐ plastificantes – lignosulfonatos 1945 ‐ incorporadores de ar 1970 ‐ superplastificantes (naftaleno e melamina) 1990 ‐ hiperplastificantes (policarboxilatos – reodinâmicos).

CONCEITUAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
• Em 1480:1997 Parte 1: aditivos são produtos que adicionados em pequena quantidade (até 5%) são capazes de modificar as propriedades nos estados fresco e endurecido de concretos, argamassas, pastas e grautes; EN 934:2009 Parte 2: aditivos são materiais adicionados ao concreto durante durante o processo processo de mistura mistura em quantidade quantidade não superior superior a 5% da massa de cimento cimento para modificar as propriedades da mistura nos estados fresco e endurecido;
• No BRASIL, segundo a ABNT NBR 11768:2011: aditivos químicos são produtos que adicionados em pequena quantidade a concretos de cimento Portland modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor adequá‐las a determinadas condições. A norma classifica os aditivos em: Œ redutor de água/plastificante (PR, PA, PN) Œ alta redução de água/superplastificante tipo I (SP‐I R, SP‐I A, SP‐I N) 4 Œ alta redução de água/superplastificante tipo II (SP‐II R, SP‐II A, SP‐II N) Œ incorporador de ar (IA) Œ acelerador de pega (AP) Œ acelerador de resistência (AR) Œ retardador de pega (RP) • ABNT NBR 12317:1992 descreve os métodos para ensaios químicos para avaliação dos aditivos.

USO DE ADITIVOS
a) Modificar ou melhorar:a reologia no estado fresco (melhora a trabalhabilidade, diminui a segregação...; a pega e o endurecimento do cimento;  a quantidade de ar incorporada na mistura; melhora a durabilidade;  aumenta a resistência mecânica.
b) Obter uma regularidade na fabricação de concretos e argamassas;
c) Ampliar o campo de aplicação das misturas;
d) Diminuir o custo por aumentar o rendimento, por facilitar a colocação em obra, por permitir a retirada de formas em períodos mais curtos de tempo...

TIPOS DE ADITIVOS

1.REDUTORES DE ÁGUA – PLASTIFICANTES, POLIFUNCIONAIS E SUPERPLASTIFICANTES
Permitem:
• maior trabalhabilidade: aumentar a fluidez do concreto, sem adição de água, mantendo a mesma resistência;
• aumentar a resistência sem aumentar o consumo de cimento, reduzindo a relação água/cimento e mantendo a mesma consistência (trabalhabilidade);
• reduzir custo, reduzindo simultaneamente o conteúdo de água e cimento para uma mesma resistência e consistência (trabalhabilidade).

  > resistência < consumo de água = trabalhabilidade
  > trabalhabilidade = resistência = consumo de cimento
  < consumo de cimento = trabalhabilidade = resistência

• PLASTIFICANTES (redutores de água de eficiência normal)- A ABNT 11768:2011 define aditivo plastificante como aquele que, sem modificar a consistência do concreto no estado fresco, permite reduzir seu conteúdo de água; ou como aquele aditivo aditivo que, sem alterar alterar a quantidade quantidade de água, modifica modifica a consistência do concreto, aumentando o abatimento e a fluidez; ou, ainda, como aquele aditivo que produz estes dois efeitos simultaneamente. Permite uma redução de água de pelo menos 5% e deve ter impacto mínimo nos tempos de pega.

• POLIFUNCIONAIS (redutores de água de média eficiência) – classificação COMERCIAL Não existem normas específicas, permitem uma redução de água entre 5% e 18% para uma dada consistência do concreto. São muito empregados em centrais dosadoras (menor impacto nos tempos de pega) ADITIVOS QUÍMICOS PARA CONCRETO (menor impacto nos tempos de pega).

• SUPERPLASTIFICANTES (redutores de água de alta eficiência)-A ABNT 11768:2011 define aditivo superplastificante como aquele que, sem modificar a consistência do concreto no estado fresco, permite uma alta redução no conteúdo conteúdo de água de uma mistura mistura de concreto concreto; ou sem alterar alterar a quantidade quantidade de água, aumenta consideravelmente o abatimento/fluidez; ou, ainda, produz ambos os efeitos simultaneamente. Permite uma redução de água de até 40% e deve ter impacto mínimo nos tempos de pega. Podem ser do tipo I (12% a 25% de redução) ou do tipo II (até 40%).

2.INCORPORADORES DE AR
•Definição: de acordo com a ABNT NBR 11768:2011 são classificados como IA e são utilizados para introduzir um sistema de bolhas de ar microscópico estável e uniforme.
• desenvolvidos no final da década de 30;
• oferecem maior resistência à deterioração causada por ciclos gelo‐degelo e maior resistência à delaminação superficial causada por sais de degelo (países de clima frio);
• melhor desempenho térmico e acústico;
• no estado fresco melhoram  a reologia em misturas com baixo consumo de cimento 21 ou com falta de finos ou com agregados mal graduados = melhor trabalhabilidade, maior coesão , menor segregação e menor exsudação;
• se mal dosado (excesso de aditivo) = retardo de pega e redução da resistência;
• em concretos com maior C podem causar significativa redução de resistência.

Composição química:
a) Resina vinsol neutralizada
b) Óleos ácidos vegetais
c) Detergentes sintéticos
d) Etoxilatos de alquilaril
e) Sais ácidos alcalinos, amino alcalinos, materiais protéicos

Modo de ação: Agentes tensoativos (surfactantes), ou seja, materiais com grupos hidrofóbicos e hidrofílicos. Quando misturado ao concreto, esses agentes se concentram na interface ar‐água e reduzem a tensão superficial, promovendo a formação e estabilização de bolhas de ar microscópicas (filme que repele a água similar a um filme de sabão. 22 p q p g Ar incorporado: bolhas de 10 ‐100 μm. AR INCORPORADO x AR APRISIONADO (> 1000 μm)

Aplicações: Em países de clima frio para redução dos danos por gelo‐degelo (EUA – 80% dos traços para pavimento utilizam incorporador de ar). No Brasil a principal principal finalidade finalidade é facilitar facilitar a produção produção de concretos concretos leves e com melhor comportamento térmico‐acústico, concreto massa, para facilitar o bombeamento e melhorar a coesão e acabamento de concretos pobres.

3.MODIFICADORES DE PEGA 
De acordo com a ABNT NBR 11768:2011 são classificados em dois tipos: • Aceleradores de pega e resistência ADITIVOS QUÍMICOS PARA CONCRETO • Retardadores de pega • Classe adicional: Estabilizador de hidratação

• ACELERADORES DE PEGA E RESISTÊNCIA
Definição: São utilizados para reduzir os tempos de pega e/ou acelerar o desenvolvimento da resistência do concreto nas idades iniciais. Aceleram a taxa de hid ã d i 26 hidratação do cimento.

Composição química: sais solúveis inorgânicos (cloretos, brometos, fluoretos, carbonatos, tiocianatos, nitritos, nitratos, tiosulfatos, silicatos, aluminatos e hidróxidos alcalinos) e compostos solúveis orgânicos (alcanolaminas).
Cloreto de cálcio: utilizado por muitos anos, porém risco de CORROSÃO ARMADURAS. NÃO USAR EM CONCRETO ARMADO! • Utilizar aceleradores isentos de CLORETO

• RETARDADORES DE PEGA
Definição: Atuam pela redução as solubilidade de compostos hidratados no cimento. Formam um p p reci itado na superfície das p , artículas, promovendo a formação de uma camada pouco permeável ao redor dos grãos, o que impede a evolução da hidratação durante algum período. Esses precipitados são formados nos primeiros compostos a serem hidratados como o C3A, o C4AF e o C3S. São usados para:
• melhorar as condições de lançamento, principalmente em locais de clima quente (prolongar a trabalhabilidade); 28
• facilitar a descarga em situações em que a aplicação é muito distante do local de mistura;
• minimizar a formação de juntas em concretagens especiais;
• condições especiais de acabamento do concreto.
Composição química:
• Compostos orgânicos:Sais de ácido lignossulfônico, ácidos hidrocarboxílicos (glucônico, tartárico, etc.) e carboidratos (sacarose, glicose, frutose e outros polissacarídeos);
• Compostos inorgânicos: óxidos de Pb e Zn, fosfatos, sais de magnésio, etc. Dosagem: 0,1% a 0,5% sobre a massa de material cimentício Observações:
• A taxa e a capacidade de exsudação do concreto são aumentadas na presença de retardadores;
• Há normalmente redução de resistências iniciais (1 a 3 dias) 29
• Há normalmente redução de resistências iniciais (1 a 3 dias).

4.ESTABILIZADORES DE HIDRATAÇÃO 
Controlam a hidratação do cimento Portland

5.OUTROS TIPOS

• MODIFICADORES DE VISCOSIDADE
Polímeros solúveis em água (óxidos de polietileno, éteres de celulose e poliacrilamidas) adicionados ao concreto para modificar suas propriedades reológicas. Seu uso promove:
• Redução da segregação e exsudação;
• Maior viscosidade e coesão da mistura;
• Melhor bombeamento;
• Maior homogeneidade da mistura. Aplicações comuns:
• Grautes 31 ;
• Concretos autoadensáveis (melhor coesão quando há falta de finos);
• Concretagens submersas.
Dosagem: 0,1% a 0,2% sobre a massa de material cimentício.

INIBIDORES DE CORROSÃO
Aumentam o tempo para o início do processo de corrosão da armadura ou reduzem a taxa de corrosão. Rompem o circuito eletroquímico formado pela célula de corrosão, adsorvem na superfície superfície do metal.
Uso: Ambientes marinhos, zonas de marés, pontes, portos, ambientes com sais de degelo, etc. Composição: Nitrito de cálcio, nitrito de sódio, dimetil etanolamina, aminas, fosfatos e ester‐aminas

REDUTORES DE RETRAÇÃO
• Reduzem os efeitos causados pela retração de concretos, pela redução da tensão superficial da água nos poros.
• Os efeitos destes aditivos na trabalhabilidade e no teor de ar do concreto são mínimos, mas pode haver algum retardo dos tempos de pega.
Usos: Pré‐moldados, pontes, pisos industriais, pisos de estacionamentos, lajes de grandes dimensões.
Composição química: Propilenoglicol, polioxi‐alquileno alquil éter.
Dosagem: 1,0% a 2,5% em relação à massa de material cimentício.

Hoje em dia é praticamente impossível se produzir concreto de alto desempenho sem o auxilio de aditivos, principalmente para viabilizar suas aplicações em determinados projetos, seja a imagem de um concreto sem/com plastificante.






terça-feira, 11 de agosto de 2015

PEQUENA EMPRESA

Saiba como abrir sua própria empresa de construção civil...

Tornar-se um empresário, ou microempresário, não é tão difícil quanto parece. Para criar uma empresa de mão de obra para a construção civil, basta que você tenha um espírito empreendedor e tome alguns cuidados para garantir o sucesso do seu negócio.
Não vá com tanta sede ao pote: pense nas atividades relacionadas à sua profissão, pesquise sobre suas ideias e sobre as empresas que atuam no mesmo ramo. Ser apenas otimista não basta, tem que conhecer o mercado onde você vai atuar.
Tenha cuidado, também, na escolha do seu sócio. Procure uma pessoa persistente e conhecedora do ramo, comprometida com a nova empreitada e com objetivos alinhados aos seus.
Veja a seguir os passos para abrir sua própria empresa:
Ilustrações: Sergio Colotto
1o Passo - Escolha do imóvel
Primeiro, escolha o imóvel onde vai funcionar a sede da empresa. Com o endereço em mãos, solicite à prefeitura local uma licença prévia de funcionamento.


Ilustrações: Sergio Colotto
2o Passo - Escolha do nome
Na hora de definir o nome da empresa, é preciso saber se já não existem outras com a mesma denominação. Faça uma pes­­­quisa de homônimos na junta comercial local para não ter problemas no futuro.


Ilustrações: Sergio Colotto
3o Passo - Reunir a documentação
A documentação necessária depende do tipo de empresa que você pretende abrir. A empresa pode ser individual ou ter sociedade limitada, dependendo das exigências dos órgãos públicos (estaduais e municipais) da sua região. Caso seja uma empresa de instalações hidráulicas ou elétricas, responsável pela execução de novas instalações ou por pequenos reparos, por exemplo, é preciso reunir CPF, RG, e comprovante de residência dos sócios.

Ilustrações: Sergio Colotto
4o Passo - Registro na junta comercial
Após definir o tipo de empresa e o nome comercial, é necessário fazer um Contrato Social (caso a empresa seja constituí­da em sociedade) ou Declaração de Empresário Individual (caso ela seja criada por um único profissional), que deverá ser arquivada na própria Junta Comercial.
Para ser válido, o Contrato Social deverá ter o visto de um advogado. Já as microempresas e empresas de pequeno porte são dispensadas da assinatura do advogado.
Após o registro da empresa, será fornecido o Nire (Número de Iden­tificação do Registro de Empresa), feito pela Junta Comercial ou Cartório, contendo um número que é fixado no Contrato Social ou Declaração de Empresário Individual.
Para arquivo do Contrato Social ou Declaração de Empresário Individual, devem ser apresentados os seguintes documentos: requerimento da Junta Comercial (uma via), comprovante de pagamento das taxas de registro, cópias autenticadas do RG e do CPF dos sócios, Contrato Social ou Declaração de Empresário Individual (três vias), Ficha de Cadastro Nacional (FCN) modelos 1 e 2 (uma via).

Ilustrações: Sergio Colotto
5o Passo - Inscrição na Receita Federal (CNPJ)
Depois do registro na Junta Comercial, você deve informar ao Governo Federal sobre a existência da nova empresa, regularizando sua situação fiscal. Para isso, deve ser feita a inscrição na Receita Federal do Brasil, especificamente no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ), para obter o número de inscrição obrigatório para todas as empresas. A solicitação é feita pela internet no site da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br).
Em seguida, você deve imprimir o Documento Básico de Entrada, assiná-lo (a firma deve ser reconhecida em cartório) e encaminhá-lo à Receita Federal pelos Correios, juntamente com o Contrato Social.
Após cumprir estes procedimentos, o cadastro do CNPJ estará disponível no site da RFB.

Ilustrações: Sergio Colotto
6o Passo - Inscrição Municipal
Quando tiver a inscrição do CNPJ, solicite a Inscrição Municipal à prefeitura local. Trata-se de um cadastro semelhante ao CNPJ, só que realizado na esfera municipal, que dá à empresa o direito de prestar serviços e emitir notas fiscais.
Para solicitação da Inscrição Municipal, devem ser apresentados os seguintes documentos:
» Formulário preenchido disponibilizado pela prefeitura; » Cópia do Contrato Social ou Declaração de Empresário Individual;» Cópia da inscrição do CNPJ.

Ilustrações: Sergio Colotto
7o Passo - Inscrição do INSS
Se a empresa não tiver funcionários contratados, ou seja, se são os próprios empresários que irão executar os serviços, não é necessário seguir esta etapa. No entanto, se ela tiver um quadro de colaboradores registrados, os empresários devem efetuar a matrícula da empresa no Cadastro Específico do INSS (CEI) em até 30 dias, contados a partir da data do arquivamento do contrato social na Junta Comercial ou Cartório de Registro Civil.

fonte:http://equipedeobra.pini.com.br/