sexta-feira, 30 de outubro de 2015

RESÍDUOS RCD

RESÍDUOS RCD, LEIA...


Os resíduos gerados nas construções e demolições (RCDs), incluídas nessas obras as reformas, são considerados um dos grandes problemas das cidades no mundo todo. Provavelmente pelo fato de não ter o mau cheiro característico do lixo comum, geralmente não são encarados como prioridade. O que é um erro tão grande quanto a quantidade gerada.

No Brasil, se estima que sejam gerados mais RCD do que lixo comum. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, em 2008 cada brasileiro gerou quase um quilo de lixo comum por dia (984 g para ser exato). Assim, especialistas estimam que a geração de RCD varia entre 1,5 a 2,5 kg diários por brasileiro.

Essa ausência de dados concretos em termos de peso é um dos problemas destes resíduos. Até pelo acondicionamento em caçambas (dessas de 5 m3 que ficam em frente de uma casa em construção ou reforma), é muito mais comum se falar em volume desses resíduos.

Justamente as caçambas são um diferencial positivo deste tipo de resíduo. Com elas, na geração de RCD o cidadão age como responsável direto pelos resíduos que gera, ao contrário do lixo comum, em que essa responsabilidade é compartilhada com o Poder Público. Dessa forma, antes mesmo de começar uma obra, o pedreiro, mestre de obras, engenheiro e/ou arquiteto já avisa que vai ser necessário contratar caçamba(s). E o dono da obra tem que pagar para que a caçamba fique por um tempo em frente a obra e, uma vez cheia, siga para o destino correto. Isso tem sua razão de ser, afinal todos geram lixo comum e nem todos estão construindo, reformando ou demolindo. Então, quem estiver, que se vire com os resíduos que gerar.

E qual é o destino correto de uma caçamba cheia de RCD?

A resposta para essa pergunta perpassa uma legislação federal, de 2002, que diz que RCD devem ser separados para que sejam totalmente aproveitados (a não ser os perigosos, que também podem ser encaminhados a locais licenciados para recebê-los). A lei diz que, caso não exista aproveitamento, somente resíduos de tijolos, blocos, cimento, vidro e concreto podem ir para aterros simplificados, chamados aterros de resíduos inertes. São simplificados pois, ao contrário dos aterros sanitários que recebem lixo comum, não necessitam de impermeabilização do solo, nem coleta e tratamento de efluentes líquidos e gasosos gerados durante a decomposição do que foi enterrado.

Segundo outra legislação, que trata dos tipos de resíduos sólidos, tijolos, blocos, vidros e cimento não possuem nenhum componente que, ao ser lixiviado pela água da chuva que cai no aterro, cause algum tipo de contaminação que possa ser importante caso essa água flua até um aquífero e atinja a população. Num aterro sanitário, dada a presença de resíduos não inertes como restos de comida e de vegetais em geral, madeira e metais, a impermeabilização e o tratamento do líquido que sai do aterro é fundamental.

Bem, essa é a teoria. Na prática a coisa não funciona assim, infelizmente. Como se não houvesse coleta de lixo comum regularmente, uma caçamba na vizinhança é vista como um enorme cesto de lixo, onde muitos colocam nela o que deve e o que não deve, inertes ou não. É vista também como uma oportunidade única de se livrar de muita coisa que não serve mais em casa.

Já a separação de resíduos na obra é algo raro no Brasil, de modo que numa caçamba acabam indo resíduos inertes e não inertes também da obra. Numa construção que parte do zero a separação é mais simples, uma vez que resíduos distintos são gerados em fases diferentes da obra, do alicerce até o acabamento. Mas numa reforma, a separação de resíduos é bem incomum.

A separação posterior de uma caçamba cheia é possível, mas improvável: os resíduos de construção e demolição são normalmente muito pesados, fazendo com que a segregação manual seja bastante difícil.

Independente do motivo, muitos resíduos que não são necessariamente inertes acabam indo para locais sem o devido preparo para recebê-los, de modo que um aterro de inertes se transforma num potencial problema para toda a população. Isso se a caçamba cheia vai para um aterro de inertes e não para um local inadequado como um terreno baldio, margem de rio ou algo do tipo.
Ou seja, todo o avanço com a responsabilização direta do gerador pelo seu resíduo, na contratação das caçambas, geralmente é a única notícia boa na geração desse tipo de resíduo.

Você pode ter um lucro bem maior sabendo minimizar isso e sabendo reutilizar ! Conscientize-se

Fonte:

CBIC

http://www.mutua-ro.com.br/component/k2/item/8558-os-residuos-da-construcao-civil

terça-feira, 27 de outubro de 2015

UM POUCO DE SOFTWARE!

Como calcular o armazém ou celeiro com CYPE3D.

Neste artigo vamos ver como calcular um armazém ou galpão de estrutura metálica com a ajuda do programa 3D CYPE CYPE. Este é um exemplo rápido de cálculo estrutura metálica de um armazém ou galpão de 20 m dimensões. 25 m. É composto por uma estrutura de cobertura de treliças de aço, com 6 quadros 5m separados. É o início do cálculo, poderíamos dizer que é um pré-dimensionamento, mas podemos ver o funcionamento deste programa e a simplicidade dele.
Etapas do cálculo do edifício industrial ou armazém.

Para o cálculo da estrutura metálica, usamos dois programas.

1. Primeiro vamos apresentar a geometria e as características fundamentais do nosso edifício com a ajuda dos portais geradores programa. Como eu disse deste programa apresentam geometria galpão, cargas fundamentais que agem sobre ele (vento, neve, cargas mortas, ...), bem como os regulamentos aplicáveis.

2. Uma vez definidas as características descritas no Porches Builder vai exportar para CYPE3D de uma forma muito simples. O programa pode CYPE3D dimensional os diferentes elementos em conformidade com as regras selecionadas e, além disso, incluir a fundação.

Configurando recursos Preços Builder.

Portais programa Builder permite definir as características geométricas do nosso armazém ou barracão. Estes são:

1. O primeiro consiste em introduzir um novo patamar.

Selecione um frontão varanda. Os tipos de varandas que nos permite selecionar são:
Pórtico rígida.
Rede americana. É o tipo selecionado, neste caso, e irá indicar quatro seções de cada lado.
Treliça Inglês.
Treliça belga.
Polonceau reta.
Polonceau reta invertido.
Polonceau depositado.
Polonceau com camber inversa.
Treliça varanda.
Feixe Truss.
Nós introduzimos a altura de pilares e cume (deixe o padrão que, neste caso).

2. Geralmente introduzir os seguintes dados:

Número de vãos de nosso projeto (5 no nosso caso).
Distância entre os quadros (5m. No exemplo).
Características invólucro interior, em que o peso do revestimento vai (pelados), mas não incluem sobrecarga.
Fechando na lateral (irá incluir um sanduíche e painel de cobertura).
Carga de vento.
Sobrecarga de neve.
Combinações de cargas para cálculo tiras.

3. Continuamos com edição e tiras laterais cobertas.

Neste caso, eu recomendo que você veja o artigo Como cintas dimensão Z em edifícios industriais ou galpões, onde poderá encontrar um exemplo concreto de edição de alças em telhados de metal. Os parâmetros que estabelecemos são:

Limitar seta.
Número de vãos de cada cinta.
Tipo de fixação.
Tipo de perfil.
Cintos de separação.
Tipo de aço.

4. exportação para CYPE 3D.
Nossas opções de exportação para CYPE3D são:
Configuração suporta:
Alpendres biarticulado.
Este tipo é selecionar no nosso caso.
Alpendres Biempotrados.
Opções de flambagem em que não selecionar gerar flambagem comprimentos.
Tipo de geração, onde vamos selecionar o 3D e exportação de agrupamento nas varandas de um lado e os outros intermediários.
Uma vez selecionada as características acima nos dirá trabalho CYPE3D aberto diretamente depois de ter exportado.
Calculando a estrutura de metal do galpão em CYPE3D.
CYPE3D nada abrir a primeira coisa que encontramos programa é o menu de Novo trabalho onde montamos as seguintes características:
Norma aplicável.
Características dos perfis.
Atrações do concreto armado.
Ações.
Atrações do solo de fundação.
Escreva ambiente.

Na próxima etapa, já podemos ver o nosso trabalho inteiramente em 3D gerador de carga configurado nas Portals. Passamos a definir os bares, bem como ligações externas. No vídeo você também vai ver como é que incluem uma série de bares nas cabeças dos pilares e se arrasta na cruz de Santo André.
Uma vez que uma primeira estimativa que fizemos, vamos verificar falhas em diferentes bares. No vídeo você verá como essas barras são publicados e os erros são corrigidos. Vamos incluir os sindicatos e dimensionamento-los, com especial atenção para as placas de ancoragem.
Cálculo da fundação.
Passamos agora para a guia fundação. Podemos ver a localização de startups pilares desde placas de ancoragem que aparecer. Nessas placas vamos colocar os alicerces, e incluirá também as vigas tie. Uma vez feito isso, podemos medir a fundação e nós teria feito o cálculo integral de nosso armazém ou barracão. Obviamente este é um início simples exercício como devemos agora avançar com um estudo de cada elemento de uma forma mais completa para otimizar a estrutura de metal para o máximo.

fonte:http://easycte.com/como-calcular-nave-industrial-galpon-cype3d/


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

FORMAS PARA CONCRETO

Formas de Concreto Armado.

                As fôrmas são caixas de madeira executadas em obras de construção civil, que servem para dar formato às estruturas de concreto garantindo o seu perfeito alinhamento e mantendo a geometria dos vários elementos de estrutura da obra, sejam estes os pilares, lajes, vigas etc.
                As vezes utilizamos para fazer até simples trabalhos artesanais, porém de qualquer forma haverá um tipo e um modelo diferente a seguir, é importante lembrar que para cada obra existe uma maneira adequada de se fazer as fôrmas, sempre economizando dinheiro e material.
Além do projeto necessário,deve-se prestar atenção à qualidade dos materiais ,no correto fornecimento de fôrmas e numa boa orientação técnica junto a obra.





1.       Fôrmas de Madeira:
                Para execução de construções de médio e pequeno porte, casas e sobrados utilizamos a tábua de pinho ou a tábua de pinús, muito própria para esse tipo de serviço além de ter um custo muito inferior ao de outros tipos de madeiras.

2.       Fôrmas de Papelão:
                As fôrmas de papelão são tubos roliços,tão resistentes quanto a madeira; ambas são utilizadas identicamente.
Elas são muito utilizadas para concreto de pilares e colunas redondas.
Quando forem empregadas nos pilares ,basta colocar a ferragem e encher de concreto, este tipo de fôrma vem sendo usado a muito tempo na Europa,Estados Unidos e Japão.
A vantagem da fôrma de papelão é que seu peso e bem menor que o da fôrma de madeira, sendo ainda , bom isolante térmico e acústico.

3.       Fôrmas de aço:
                Essas fôrmas se dividem em dois grupos:
a)- As pré-fabricadas em dimensões tipo standard, que podem ser usadas em vários tipos de obras.
b)-As fabricadas especialmente para um uso determinado, como por exemplo a construção de uma casa.
As fôrmas em questão, apresentam vantagens quando comparadas com as executadas com outros tipos de materiais, pois tem rigidez e resistência , podem ser montadas e desmontadas com facilidade e rapidez, e são mais econômicas pois tem grande reaproveitamento.
Conseguem superfícies de concreto bem lisas.
A desvantagem é o custo deste tipo de fôrma a menos que seja reaproveitada varias vezes,pois seu alto custo não irá compensar se não for para um grande projeto e sua reutilização.

4.       Fôrmas de Alumínio:
                As fôrmas de alumínio são parecidas com as de aço, apresentando ainda a vantagem de ser mais leve.
São utilizadas com grande vantagem em construções de grande escala, ou seja ,construções rápidas de varias unidades ou prédios, casas e sobrados.
                A sua aplicação consistem em se montar as fôrmas de todas as paredes de uma só vez, deixando nelas os vazios para futura colocação das portas e das janelas.
Em seguida, as fôrmas são preenchidas com concreto, transformando assim a obra em um conjunto monolitico( feito de uma só vez) e depois fazendo a desmontagen das fôrmas (desforma) ficando as paredes e a laje de cobertura prontas.
                Quando o projeto é bem feito, pode-se colocar as instalações elétricas e as tubulações hidráulica, assim como os batentes de portas e janelas e as ferragens da parede antes do enchimento de concreto.
                Desta maneira quando quando for feito a desforma a casa vai estar praticamente pronta faltando assim a parte do acabamento que é a pintura e o revestimento cerâmico.
Nunca é demais insistir ,que o uso das fôrmas de aluminio é muito indicado para construções de grande número de unidades iguais ,pois reduz o tempo da construção de cada unidade,alem de necessitar de menos mão de obra.
                Outro ponto positivo é que as fôrmas são bem leves, permitindo facil manuseio e facil desforma, pois são engraxadas de modo a não permitir que o concreto tenha aderencia com as fôrmas para não ter danos.

·         Dicas importantes na montagem e uso das fôrmas para concreto
                 As fôrmas para o concreto devem ser:

– Executadas rigorosamente de acordo com as dimensões indicadas no projeto e com a resistência necessária para não se deformar sob a ação dos esforços que vai suportar.
Isto significa que precisa resistir sob a ação conjunta do próprio peso; do peso e da pressão do concreto fresco, do peso das armaduras e das cargas acidentais.
As fôrmas usadas nas peças de grandes vãos devem ter o escoramento necessário para compensar a deformação inevitável sob a ação das cargas.
– Para que não haja perda de cimento arrastado pela água, é preciso que as tábuas sejam bem alinhadas e ajustadas o melhor possível.
No caso de aparecerem fendas estas devem ser vedadas cuidadosamente com ripas e sarrafos.
A ligação das tábuas que formam ângulos (arestas de vigas e de pilares, juntas de vigas com lajes,etc) devem merecer muito cuidado.
– A fôrma deve ser construída de modo que permita a retirada dos seus diversos elementos com relativa facilidade e , principalmente sem choques.
Para isso, o seu escoramento deve ser apoiado sobre cunhas de madeira ou outros dispositivos apropriados.
Ela deve ser projetada e executada de modo que permita o maior número possível de utilização das mesmas peças, e também feita com madeira aparelhada.
Na execução dos trabalhos de concreto armado, deverão ser tomadas precauções, para que a resistência e o aspecto exterior da estrutura não sejam prejudicados.

·         Planta de Formas é diferente de projeto de formas!
                É de extrema importância a planta de formar, mas um projeto de formas usualmente não se vem utilizando na consolidação das nossas edificações, apesar de ter um grande valor que pode minimizar inúmeros gastos e problemas futuros, como a ruptura da forma, aumento do modulo de deformação do concreto entre outros. Então valorize e projete bem suas formas pois impacta em grandes gastos em vista que pesquisas aponto que os gastos com formas ficam entorno de 35 a 40% da execução de lajes e vigas.

Fonte de pesquisa.
http://www.fazfacil.com.br/

pesquisas do ibracom

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

terça-feira, 6 de outubro de 2015

REAPROVEITAMENTO 1

Captação de Água da Chuva



A superfície do nosso planeta é composta por 70% de água. Essa água tem um ciclo natural, que começa com sua evaporação, formando as nuvens que depois vão retornar para a terra através das chuvas. Porém, de toda água existente no planeta, 97,5% estão nos oceanos e dos 2,5% restantes, 1,5% estão nos pólos (geleiras e icebergs), ficando apenas 1% disponível para nosso consumo, sendo que a maior parte esta em leitos subterrâneos, atmosfera, plantas e animais. Atualmente usamos para nosso consumo as águas de nascentes, lagos, rios e extrações de leitos subterrâneos, os aquíferos.
Com a poluição cada vez maior do ar, da terra, das nascentes, dos lagos, dos rios e dos oceanos, essas águas estão ficando contaminadas, exigindo uma enorme preocupação para sua preservação, pois sem água natural a vida como conhecemos não tem como existir.
IMPORTANTE! Para que o planeta seja realmente preservado, não basta economizarmos água "limpa"; muito mais importante é tratarmos a água que sujamos (com uma ETE = Estação de Tratamento de Esgoto) e devolvê-la limpa para a natureza, perpetuando o ciclo natural da água. Esse é um compromisso que toda empresa distribuidora de água deve ter perante a natureza.
De nossa parte, os consumidores, o melhor que podemos fazer é economizar ao máximo, evitando que mais e mais águas sejam retiradas da natureza para nosso consumo. Veja a seguir algumas dicas para diminuir esse consumo.
Formas simples para economizar água potável:
  • Fechar a torneira enquanto escovar os dentes, fazer a barba, ensaboar a louça, etc.;
  • Não usar mangueira para lavar pisos, calçadas, automóveis, etc.;
  • Trocar as válvulas hidro-assistidas de descargas por caixas acopladas ao vaso sanitário com limitador(es) de volume(s) por descarga;
  • Diminuir o tempo no banho, e ajustar o fluxo da água;
  • Procurar usar a máquina de lavar roupas apenas quando tiver uma quantidade de roupas (sujas) suficiente para usar o volume máximo da máquina;
  • Se tiver que lavar mais de uma leva de roupas, e se a máquina permitir, antes da máquina jogar fora a água do enxágue, dê uma pausa, tire a roupa limpa, coloque a segunda leva de roupas sujas e reinicie o trabalho da máquina. Depois quando a máquina for centrifugar, dê uma pausa e junte as roupas da primeira leva para centrifugar tudo junto. Assim você economiza um tanque de água;
  • Reúso da água originada do enxágue da máquina de lavar roupas para lavar o chão do quintal;
  • Reduzir a vazão de água do seu chuveiro ou ducha (Um chuveiro normal gasta em média 3,5 litros por minuto);
  • Reduzir ou eliminar o consumo de carne (segundo o conceito de água virtual que leva em consideração toda a água usada para fabricar um produto industrial ou um alimento, uma dieta básica com carne consome cerca de 4.000 litros de água virtual por dia, enquanto a dieta vegetariana requer em torno de 1.500 litros).
Uma outra forma de economizar água é fazer o Aproveitamento de Água da Chuva, e para isso você pode construir e instalar um sistema usando a tecnologia da Mini cisterna, que foi criada e desenvolvida baseada na norma ABNT NBR 15.527:2007 "Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis".






















Os principais objetivos do Aproveitamento de Água da Chuva são:
  • incentivar a população a fazer o aproveitamento correto da água de chuva;
  • fazer com que toda casa urbana tenha pelo menos um sistema simples de Aproveitamento da Água de Chuva;
  • minimizar o escoamento do alto volume de água nas redes pluviais durante as chuvas fortes;
  • usar a água para irrigações nos jardins e lavagens de pisos externos. Assim, essa água vai infiltrar na terra e ir para o lençol freático, preservando o seu ciclo natural;
  • usar a água para lavagens de pisos, carros, máquinas e nas descargas no vaso sanitário.
fonte:http://coffeeeng.blogspot.com.br/

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

DOCUMENTAÇÃO

Documentos na hora de construir e posteriormente.
Fique de olho.
A construção de uma edificação exige que sejam considerados e atendidos diversos aspectos, 
principalmente os de caráter legal, que têm início já na escolha do lote. A legislação é muito 
ampla, e varia de um local para outro, motivo pelo qual recomenda-se, para todos os casos, 
a contratação de um profissional (arquiteto ou engenheiro). Entretanto, é bom saber o que ela 
envolve. 

A primeira questão refere-se às cláusulas contratuais do loteamento, que procuram uniformizar
o bairro e, muitas vezes, são até mais severas que o Código de Edificações do município. Elas 
podem definir, por exemplo, o número de pavimentos, a taxa de ocupação (percentual, em 
relação à área total do terreno, ocupada pela projeção da construção sobre o terreno), o 
coeficiente de aproveitamento (índice que estabelece a relação entre o total de área construída 
e a área do terreno) e a adoção de recuos maiores que os previstos em lei. 


Se o lote pretendido está no litoral, em região de mananciais (junto às represas ou bacias hidrográficas) ou em área de floresta nativa, as exigências legais se multiplicam. No caso do litoral, muitas faixas de terra são bens permanentes da Marinha Brasileira; paga-se o preço de mercado do lote, mais uma taxa à Marinha para ocupá-lo e ainda é preciso cumprir as exigências para sua ocupação. Geralmente, não se constrói ao longo de uma faixa de 30m, contados a partir da maré alta; nela, só são permitidos equipamentos de lazer e jardins, desde que não comprometam a paisagem. 

Em área de proteção aos mananciais, o problema está mais na taxa de ocupação e no coeficiente de aproveitamento, visando prejudicar o menos possível a vegetação nativa. Árvores centenárias não podem ser derrubadas; muitas vezes, elas são identificadas pelo diâmetro do seu tronco, e precisam estar indicadas no levantamento planialtimétrico. 

No caso das matas naturais, por maior que seja o terreno, a taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento serão bastante pequenos, para que a construção da edificação não caracterize um desmatamento. Ao visitar o loteamento, deve-se verificar se o mesmo está em região protegida por lei especial. 

Principalmente em cidades grandes, não é incomum estar tramitando, nas esferas municipal, estadual ou mesmo federal, projetos que impliquem, futuramente, na desapropriação parcial ou total de áreas - e, conseqüentemente, na sua desvalorização, pois esse procedimento não respeita os valores de mercado. 

Ao pensar em comprar um terreno urbano, é necessário conferir se há, no bairro, algum projeto de porte, como uma alça viária, a duplicação de uma avenida, a construção de prédio público ou até a urbanização de uma praça, o que poderá levar parte do lote. 

O profissional pode identificar a classificação do lote quanto à sua localização, o que a legislação de zoneamento permite construir e se há projetos para alteração do uso do solo nas imediações. 

Uma vez resolvidos os prováveis problemas que envolvem a compra, é preciso definir o profissional responsável pelo projeto. O custo do projeto é pessoal, embora o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) possua uma tabela de honorários que serve de parâmetro para os profissionais. A escolha de um profissional que já atue na cidade é uma boa alternativa, tendo em vista que ele, com certeza, já deve estar cadastrado junto à respectiva prefeitura. 

Os procedimentos legais e burocráticos junto à prefeitura devem ser cumpridos pelo arquiteto ou pelo proprietário, ou por terceiros, com a devida procuração legal. Os documentos exigidos normalmente são: 

• o título de propriedade do imóvel, devidamente registrado (escritura); 
• cópia das folhas 1 e 2 da notificação/recibo do IPTU; 
• memorial descritivo, especificando os materiais a serem utilizados, em duas vias (assinadas pelo autor do projeto e pelo proprietário); 
• peças gráficas (plantas, implantação, cortes, fachada principal, tabela de iluminação e ventilação com carimbo próprio da prefeitura, assinadas pelo autor do projeto, pelo responsável pela obra e pelo proprietário); 
• levantamento planialtimétrico em duas vias (elaborado por profissional habilitado ou pelo próprio arquiteto); 
• vias da taxa recolhida para o CREA, com base no valor cobrado pelo arquiteto e na metragem quadrada, sem a qual a prefeitura não libera o Alvará de Construção; 
• cópia do recibo atualizado dos profissionais envolvidos e cadastrado na prefeitura; 
• cópia da carteira do CREA dos profissionais; 
• comprovante de pagamento das taxas e emolumentos exigidos pela prefeitura (que variam de cidade para cidade) referentes ao andamento do processo a ser instaurado. 

Caso o setor municipal responsável pela liberação do Alvará de Construção encontre alguma irregularidade, emitirá um Comunique-se, ou seja, um comunicado oficial do problema encontrado e um prazo para que este seja sanado; deve-se ficar atento aos prazos do Comunique-se, para que as pendências sejam resolvidas em tempo hábil. 

As prefeituras, via de regra, exigem que o canteiro construído na obra seja cercado por tapumes, dão um prazo para seu cumprimento e cobram uma taxa para sua execução (embutida nos comprovantes exigidos antes da aprovação do projeto). 

Todos os profissionais que trabalharão na obra (à exceção dos autônomos) precisam ser registrados de acordo com as normas no Ministério do Trabalho, pagando a Guia de Recolhimento da Previdência Social. Em um quadro de avisos, em local visível, estarão os nomes dos empregados, horários de entrada e saída e horário de funcionamento da obra. 

Na obra ficará uma cópia da planta aprovada e o Alvará de Construção. De acordo com a legislação, deve haver um banheiro, mesmo que os empregados não durmam no alojamento. A obra ainda deverá ter ligação de água e luz e a placa do autor do projeto e do responsável técnico em lugar visível: se um fiscal do CREA não a localizar, pode multar o profissional com base em lei federal. 

Dependendo da situação do terreno, são estipulados horários para carga e descarga, da entrega do material de construção aos bota-foras de terra. A legislação é específica demais, mas os horários usados visam evitar que a construção incomode a vizinhança. 

A fiscalização de obras, na verdade, não existe para aterrorizar os proprietários, mas para impedir que a legislação seja ferida. Quando algum tipo de irregularidade é encontrado - a construção não confere com a planta aprovada, foram feitas alterações no projeto original, há desrespeito às leis trabalhistas -, o fiscal deve emitir uma Notificação ao proprietário ou profissional responsável pela obra. 

A exemplo do Comunique-se, a Notificação não é uma penalidade em si, mas um documento legal, com prazo para que o proprietário ou o profissional apresente a solução do problema. Quando a irregularidade é muito grave, pondo em risco a integridade física dos pedestres ou casas vizinhas ou sendo obra clandestina, o fiscal tem poderes para embargar (paralisar) a obra. 

Uma vez embargada, é dado um prazo para regularizar (ou justificar) a irregularidade que gerou o embargo, pagando uma taxa correspondente às adotadas na religação de água ou luz quando interrompidas por falta de pagamento. 

Concluída a obra, visitada os guichês que comandam os aspectos legais da construção e cumpridas todas as obrigações técnicas e legais, é emitido o mais almejado dos documentos para quem constrói: o Habite-se. Sem ele, não é possível ocupar o imóvel; com ele, acaba a interferência municipal sobre a construção. 

fonte:http://www.forumdaconstrucao.com.br/

PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO

Industrialização com pré-fabricados de concreto

ABCP e ABCIC oferecem curso para capacitar arquitetos, engenheiros e estudantes
A industrialização da construção civil não é mais uma tendência e, sim, uma realidade. Os sistemas pré-fabricados em concreto são uma alternativa vantajosa para erguer edificações com agilidade e qualidade, devido à utilização de estruturas e fachadas produzidas na própria indústria, observando-se todos os critérios de padronização e normalização. Na Bahia, o uso da tecnologia começou a despontar de forma muito expressiva há cerca de três anos, com a construção de estruturas racionalizadas, a exemplo da nova loja da Ferreira Costa e da futura obra do Bompreço Bonocô.
Para manter o mercado atualizado e executando obras dentro das normas técnicas, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e a Associação Brasileira de Construção Industrializada de Concreto (ABCIC) promovem nesta quarta-feira (13/06), das 8h às 18h, um curso básico sobre o sistema na Escola Politécnica da UFBA (Universidade Federal da Bahia). Voltado para arquitetos, engenheiros e estudantes, o evento terá como palestrante a diretora de qualidade da ABCIC e consultora em construção pré-fabricada, Iria Licia Doniak.
Foco na produtividade
De acordo com o gerente regional da ABCP, Eduardo Barbosa de Moraes, o crescimento do sistema construtivo de pré-fabricados de concreto na região ocorre em função da industrialização das obras e da necessidade das construtoras reduzirem entulhos, otimizarem o tempo de execução e o custo total da obra. Segundo ele, todos os segmentos do setor, de uma forma geral, estão trabalhando para aumentar a produtividade nas obras, com um controle de qualidade mais rigoroso e, conseqüentemente, um custo mais baixo.
Esse alto controle tecnológico diferencia os pré-fabricados dos artefatos e pré-moldados, que são produzidos nos canteiros das obras e não em indústrias. O que se observa é que as estruturas e fachadas construídas nesse sistema apresentam um elevado estado de conservação, mesmo depois de anos, sem praticamente precisar de manutenção. Além de reduzir os desperdícios, os pré-fabricados apresentam outra vantagem: a velocidade da obra. A industrialização representa para o construtor um enorme ganho na redução de custos fixos, já que as obras são concluídas mais rapidamente.
Vantagens competitivas, de acordo com a ABCIC
Modernidade – Soluções inovadoras e criativas.
Versatilidade – Soluções arquitetônicas personalizadas.
Durabilidade – Redução de patologias e dos custos de manutenção.
Normalização – O uso de normas técnicas para o setor garante qualidade estrutural e uniformidade.
Velocidade – Os cronogramas são atendidos e o planejamento é facilitado.
Qualidade – Contínuo desenvolvimento tecnológico.
Confiança – As empresas produtoras de pré-fabricados associadas à ABCIC têm histórico de mercado, dando ao investidor a segurança de lidar com empresas respeitáveis.
Resistência ao fogo – Elevada resistência ao fogo, atestada em ensaios e casos reais. Os prêmios de seguro tornam-se reduzidos em relação a outros sistemas industrializados.
Regularidade dimensional – Garantia dimensional, resultando em grandes reduções de custos em outras etapas da obra.
Desenvolvimento sustentável – Os materiais e os componentes podem ser facilmente reutilizados e reciclados.
Soluções / Sistemas – Possibilidade de integração entre os diferentes sistemas construtivos.

fonte:http://www.abcp.org.br/

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ALVENARIA ESTRUTURAL

Alvenaria Estrutural


Você provavelmente já sabe o que é Alvenaria Estrutural, mas talvez ainda não tinha percebido isto. É o mais antigo sistema construtivo usado pela humanidade. Nos tempos bíblicos, o pessoal da Babilônia já construía com tijolos de barro seco ao sol, os antigos egípcios usavam alvenaria de pedra, e na Idade Média foram construídas pontes e catedrais que estão de pé até hoje – e provavelmente ainda estarão por lá durante muitos séculos. 
Mais recentemente, na era da industrialização na Construção Civil, a Alvenaria Estrutural está em uso já há mais de um século. Aqui mesmo, no Brasil, existem edifícios com mais de 30 anos cuja estrutura foi executada usando blocos de concreto. Em termos de edifícios públicos, temos os prédios antigos da Universidade Mackenzie, feitos com tijolos de barro e construídos há cerca de 100 anos. 

Mas o que diferencia uma alvenaria comum de uma estrutural? A função básica de uma alvenaria comum é a vedação (ou fechamento), enquanto que a Alvenaria Estrutural substitui dois principais sistemas de uma construção: a estrutura de concreto armado e os fechamentos de alvenaria. Portanto, na Alvenaria Estrutural as paredes da edificação são também a estrutura que suporta todas as cargas: além do peso próprio, também das lajes, coberturas e carga, além de fatores externos como o vento. 

Um exemplo bem comum de Alvenaria Estrutural são os “sobradinhos” de dois pavimentos construídos aos milhões por aqui, onde as lajes de piso e de forro apoiam-se diretamente sobre a alvenaria ou sobre uma pequena cinta de concreto armado, enquanto que as paredes se encarregam de transportar as cargas para o solo, através dos baldrames apoiados em sapatas corridas ou pequenas estacas (“brocas”). 

Este tipo simples de construção evoluiu bastante, atualmente é possível construir edifícios de vários pavimentos com o mesmo princípio de funcionamento estrutural. 

Vantagens 

As vantagens mais imediatas da Alvenaria Estrutural são a redução de custo e o menor prazo de execução. Estes fatores são muito bem-vindos num mercado imobiliário que está cada vez mais competitivo. Atualmente o preço de venda de um imóvel não é mais determinado por seus custos, mas sim pela capacidade financeira dos compradores, portanto a construção precisa ser o mais econômica possível. 

Já vai longe o tempo em que o preço final de venda de um imóvel era calculado colocando-se uma porcentagem sobre o custo da obra. Agora, é preciso encontrar uma solução técnico-econômica que nos permita, uma vez definido o preço de venda, ter lucro para cada empreendimento em particular. 

É neste contexto que aparecem as vantagens da alvenaria estrutural, por ser a maneira mais simples, rápida e barata de se construir. É claro que não pode ser usada para todo e qualquer tipo de edifício, mas tem se mostrada competitiva até para edifícios de vários andares, conforme vemos a seguir: 


Onde deve ser usada 

A evolução experimentada pelo sistema, em especial no cálculo estrutural, na técnica construtiva e nas transições, a alvenaria estrutural hoje pode ser utilizada numa ampla gama de obras como, por exemplo: 

Imóveis residenciais – A Alvenaria Estrutural pode ser usada tanto para fazer casas isoladas como para conjuntos habitacionais de sobrados e para prédios de 3 a 20 pavimentos, com ou sem subsolos. 

Imóveis comerciais – Prédios de escritórios pequenos e médios, consultórios, escolas, hospitais de até 20 andares, sem falar dos salões comerciais e industriais de pequeno e médio porte, e de prédios públicos como igrejas e auditórios. 

A limitação fica por conta de prédios com poucas paredes (muitas fachadas de vidro ou com divisórias internas móveis). Também deve ser evitada em edifícios onde as paredes não são planejadas, para permitir liberdade de modificações nas divisões internas.

fonte :http://www.forumdaconstrucao.com.br/