quinta-feira, 24 de setembro de 2015

VIDRO FOTOVOLTAICO

 Vidro fotovoltaico
Infinitas combinações de vidro fotovoltaico. Escolha uma cor, um desenho ao seu gosto, o grau de semitransparencia desejado, grossura e tamanho.
Fabricação:
Pequenas lâminas de células fotovoltaicas fabricadas com silício, um material semicondutor, são instaladas em vidros simples, laminados ou duplos e dão origem aos vidros fotovoltaicos. Esses vidros permitem a absorção da radiação solar e convertem a energia em eletricidade.
Cada painel de vidro pode abrigar diversas células ligadas entre si. Fios instalados no interior dos perfis de alumínio conduzem a energia elétrica de um painel para outro, sucessivamente, até as baterias de  armazenamento.
Benefícios:
Permite a absorção da radiação solar e converte energia em eletricidade. Hoje, a sua taxa de conversão de energia, ou seja, a quantidade de energia solar capturada pelos vidros ou painéis fotovoltaicos e efetivamente transformada em energia totaliza 8% a 16%.
O grande impulsionador dessa tecnologia é o apelo ecológico. Mesmo com o alto custo várias empresas e governos têm adotado os vidros fotovoltaicos em seus projetos privados ou públicos pela imagem positiva que agregam à obra.
Apesar do vidro fotovoltaico ser aproximadamente cinco vezes mais caro que um laminado refletivo com certeza é um produto promissor devido o apelo ecológico e com certeza num futuro próximo também as casas e edifícios residenciais terão essa tecnologia.
Se a ideia é sustentabilidade o vidro fotovoltaico é o futuro.
Aplicações:
Na Europa, onde a escassez de energia elétrica vem se tornando cada vez mais preocupante, os vidros  fotovoltaicos estão entre as soluções utilizadas em fachadas e coberturas para ganhos em eficiência  energética e altíssimo desempenho ambiental das  edificações.
 Basta dizer que a maior utilização de vidros fotovoltaicos está sendo feita em uma estação pública, a de Coney Island (EUA), com a utilização de vidros da Schott.
O futuro para os vidros é promissor: estima-se que atualmente exista uma capacidade instalada no mundo de 7 a 8 gigawats. Para 2012 é estimado que essa capacidade chegue a 17 gigawats devido ao atual apelo pelas causas ecológicas. No Brasil esse estímulo deve receber impulso pela recomendação da Fifa de que os países sede das próximas copas (incluindo o Brasil) priorizem a construção de estádios verdes, principalmente adotando coberturas feitas com vidros fotovoltaicos. 
Outra estimativa que se faz é de que com a maior utilização do produto, seu preço seja reduzido. Calcula-se que em 2018 a energia solar irá se igualar ao custo da energia elétrica convencional.
Um exemplo desse futuro promissor é o  edifício construído em Orlando(EUA) Water Resort.
 Construção sustentável é uma geração pós-moderna (HiTech), foi arquitetonicamente projetado e inspirado na forma de uma gota de água caindo de alturas.
fonte :http://www.setorvidreiro.com.br/

terça-feira, 22 de setembro de 2015

TELHAS FOTOVOLTAICAS

Telhas solares capazes de substituir painéis fotovoltaicos

A rejeição de algumas pessoas aos modelos espaçosos e pesados dos painéis fotovoltaicos (que convertem a energia do sol em eletricidade) fez com que duas empresas italianas desenvolvessem a Tegola Solare, uma telha dotada de componentes mais leves e capazes de incorporar a tecnologia solar aos materiais convencionais.
Produzida com o objetivo de gerar mais ganhos de eficiência e estética, a Tegola Solare é uma telha cerâmica normal à qual foram incorporadas quatro células fotovoltaicas.
O mercado da arquitetura sustentável esta em franca expansão, sempre com o aparecimento de novas tecnologias.Uma dessas novidades são as telhas solares que vem conquistando o público no quesito estética. Cada vez mais os fabricantes procuram unir a funcionalidade juntamente com a estética e é o que esta acontecendo no mercado de painéis solares.
Segundo as empresas Area Industrie Ceramiche e REM, a inovação pode ser aplicada em qualquer telhado uma vez que a superfície "solar" é adaptável em relação as telhas comuns. 
Em caso de dano, apenas se substitui a telha, uma operação fácil e barata pela própria natureza modular do telhado tradicional. A fiação segue sob o telhado para o conversor. De acordo com o fabricante, uma área de 40 m² gera cerca de 3kw de energia.
Investimento
Um dos benefícios da telha solar é a economia que pode ser gerada na conta de luz, além de se considerar a questão ambiental, pois a energia do sol é renovável, alternativa as fontes provenientes de combustíveis fósseis. O investimento que pode parecer alto no início, é salvo depois de alguns meses.
Veneza, na Itália, é uma das principais cidades do mundo a contar com um bom número de instalação das telhas solares. Empresas norte-americanas e europeias têm desenvolvido vários modelos nos quais é permitido instalá-las em qualquer telhado.


Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/

terça-feira, 15 de setembro de 2015

CORROSÃO DE ARMADURAS



Corrosão de Armaduras

Generalidades
Pode-se definir corrosão como a interação destrutiva de um material com o ambiente, seja por reação química, ou eletroquímica. Basicamente, são dois os processos principais de corrosão que podem sofrer as armaduras de aço para concreto armado: a oxidação e a corrosão propriamente dita.
Por oxidação entende-se o ataque provocado por uma reação gás-metal, com formação de uma película de óxido. Este tipo de corrosão é extremamente lento à temperatura ambiente e não provoca deterioração substancial das superfícies metálicas, salvo se existirem gases extremamente agressivos na atmosfera.
Este fenômeno ocorre, preponderantemente, durante a fabricação de fios e barras de aço. Ao sair do trem de laminação, com temperaturas da ordem de 900°C, o aço experimenta uma forte reação de oxidação com o ar ambiente. A película que se forma sobre a superfície das barras é compacta, uniforme e pouco permeável, podendo servir até de proteção relativa das armaduras contra a corrosão úmida posterior, de natureza preponderantemente eletroquímica. Antes do aço sofrer trefilação a frio, para melhoria de suas propriedades, esta película, denominada carepa de laminação, deve ser removida por processos físicos, do tipo decalaminação, ou químicos, do tipo decapagem com ácidos. A película inicial é substituída por outra de fosfato de zinco ou de hidróxido de cálcio, que são utilizados como lubrificantes do processo podendo ser, à semelhança da primeira, débeis protetoras do aço contra a corrosão úmida. Por não ser este o fenômeno principal de corrosão nas estruturas convencionais, não será aprofundado no presente trabalho.
Por corrosão propriamente dita entende-se o ataque de natureza preponderantemente eletroquímica, que ocorre em meio aquoso. A corrosão acontece quando é formada uma película de eletrólito sobre a superfície dos fios ou barras de aço. Esta película é causada pela presença de umidade no concreto, salvo situações especiais e muito raras, tais como dentro de estufas ou sob ação de elevadas temperaturas (> 80°C) e em ambientes de baixa umidade relativa (U.R.< 50%). Este tipo de corrosão é também responsável pelo ataque que sofrem as armaduras antes de seu emprego, quando ainda armazenadas no canteiro. É o tipo de corrosão que o engenheiro civil deve conhecer e com a qual deve se preocupar. É melhor e mais simples preveni-la do que tentar saná-la depois de iniciado o processo.
Embora num processo corrosivo sempre intervenham reações químicas e cristalizações de natureza complexa, será apresentado, a seguir, um modelo simplificado do fenômeno de ataque eletroquímico, que serve para explicar a maioria dos problemas e fornece as ferramentas básicas para sua prevenção.

Corrosão em meio aquoso

O mecanismo de corrosão do aço no concreto é eletroquímico, tal qual a maioria das reações corrosivas em presença de água ou ambiente úmido (U.R. > 60%).
Esta corrosão conduz à formação de óxidos/hidróxidos de ferro, produtos de corrosão avermelhados, pulverulentos e porosos, denominados ferrugem, e só ocorre nas seguintes condições:
  • deve existir um eletrólito;
  • deve existir uma diferença de potencial; · deve existir oxigênio;
  • podem existir agentes agressivos.

O Papel do Cobrimento de Concreto

Uma das grandes vantagens do concreto armado é que ele pode, por natureza e desde que bem executado, proteger a armadura da corrosão. Essa proteção baseia-se no impedimento da formação de células eletroquímicas, através de proteção física e proteção química.

Proteção física

Um bom cobrimento das armaduras, com um concreto de alta compacidade, sem "ninhos", com teor de argamassa adequado e homogêneo, garante, por impermeabilidade, a proteção do aço ao ataque de agentes agressivos externos.
Esses agentes podem estar contidos na atmosfera, em águas residuais, águas do mar, águas industriais, dejetos orgânicos etc. Não deve, tampouco, conter agentes ou elementos agressivos internos, eventualmente utilizados no seu preparo por absoluto desconhecimento dos responsáveis, sob pena de perder, ou nem mesmo alcançar, essa capacidade física de proteção contra a ação do meio ambiente.

Proteção química

Em ambiente altamente alcalino, é forma­da uma capa ou película protetora de caráter passivo. A alcalinidade do concreto deriva das reações de hidratação dos silicatos de cálcio (C3 S e C2S) que liberam certa porcentagem de Ca(OH)2, podendo atingir cerca de 25% (~100 kg/m3 de concreto) da massa total de compostos hidratados presentes na pasta Essa base forte (Ca(OH)2 ) dissolve-se em água e preenche os poros e capilares do concreto, conferindo-lhe um caráter alcalino. O hidróxido de cálcio tem um pH da ordem de 12,6 (à temperatura ambiente) que proporciona uma passivação do aço.
O potencial de corrosão do ferro no concreto pode variar de + 0,1 a -0,4 V, segundo a permeabilidade e as características do concreto, para temperaturas de 25°C.
A função do cobrimento de concreto é, portanto, proteger essa capa ou película protetora da armadura contra danos mecânicos e, ao mesmo tempo, manter sua estabilidade.
Pode-se dizer que a película passivante é de ferrato de cálcio, resultante da combinação da ferrugem superficial (Fe(OH)3 ) com o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2 ).
Portanto, a proteção do aço no concreto pode ser assegurada por:

  • elevação do seu potencial de corrosão em qualquer meio de pH > 2, de modo a estar na região de passivação (inibidores anódicos);
  • abaixamento de seu potencial de corrosão, com o fim de passar ao domínio da imunidade (proteção catódica); e
  • manter o meio com pH acima de 10,5 e abaixo de 13, que é o meio natural proporcionado pelo concreto, desde que este seja homogêneo e compacto.
FONTE: ARITGO TECNICO, PUBLICADO EM http://www.ecivilnet.com/artigos/corrosao_de_armaduras.htm, E COMPARTILHADO POR ESTE BLOG. 


PATOLOGIAS

Patologias em Obras Cíveis

As obras se deterioram com o passar do tempo e podem chegar ao fim de sua vida útil antes do previsto. O estudo dos defeitos das obras tem grande importância nos aspectos de segurança, econômico e histórico. O Brasil carece hoje de profissionais que trabalhem na recuperação e manutenção de edificações, que têm apresentado problemas, chamados de manifestações patológicas, área estudada pela Patologia nas Obras Civis, que engloba a: patologia das construções, patologia das estruturas, patologia do concreto entre outras.
Suas características são apresentadas em forma de trincas, fissuras, carbonatação, corrosão, descolamentos de revestimentos e deformações até mesmo bolores e mofos em revestimentos entre outros.
a maioria das patologias em edificações ocorrem por consequência de falhas de execução e pela falta de controle dos materiais empregados na construção. São erros em que a displicência e o desconhecimento das tecnologias, causadas pelos profissionais envolvidos, acaba encarecendo a obra em até cinco vezes, como alerta profissionais da área. 
Contudo podemos obter melhores resultados , investindo em treinamento e contratação de profissionais especialistas em patologias. Caso contrário, seguirão se repetindo problemas em obras.É um cuidado novo ainda no nosso meio cultural brasileiro, porém no exterior as construções são projetas e pensada com uma durabilidade superior a 100 anos. Hoje a norma de desempenho de edificações em vigor desde de julho de 2013( 15.575), trás inúmeros indicadores e norteadores importantíssimos para atingirmos o nível de qualidade e durabilidade em nossas edificações, trazendo consigo um conforto visando o bem estar do usuário indispensável nos dias de hoje.

fontes: site, massa cinzenta. 





CARREIRA DE ENGENHEIRO CIVIL, CONHEÇA MAIS!

Engenheiro civil


O engenheiro civil calcula, constrói, opera e mantém edificações e infraestruturas, como rodovias, pontes, ferrovias, hidrovias, barragens, portos, aeroportos, residências e edifícios, entre outros. Supervisiona o desenvolvimento da obra, elaborando orçamentos e fazendo o controle de qualidade. Projeta e especifica redes de instalação elétrica, hidráulica e de saneamento com base em estudos sobre a qualidade do solo, da iluminação e ventilação do local da construção. Gerencia equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção para manter prazos, padrões de qualidade e segurança. Efetua vistorias, perícias e avaliações emitindo laudos e pareceres técnicos.


Principais áreas de atuação


- Emissão de laudos técnicos
- Edificações residenciais, comerciais e industriais
- Estruturas e fundações
- Obras hidráulicas e de saneamento
- Obras de infraestrutura
- Obras de transporte
- Administração predial


Ensino 


Número de faculdades292
Melhores cursosPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,
Instituto Militar de Engenharia (Rio de Janeiro – RJ),
Universidade de Brasília
Vagas disponíveis por ano43.484
Duração do curso5 anos
Candidatos159.784
Candidatos/vaga3,67
Formandos por ano6.375


Estágio


Estágio obrigatório?  


Sim

Quem recruta estagiários 

 
- Órgãos públicos.
- Escritórios de projetos.
- Empresas gerenciadoras de obras.
- Construtoras.

Melhor época do ano para procurar estágio  


Início de cada semestre.

Momento ideal para iniciar estágio  


No último ano, quando o aluno já tem maturidade e conhecimento técnico suficientes para desenvolver as atividades propostas.

Atividades do estágio  



Em gerenciamento de obras:
- Planejamento da construção.
- Elaboração de orçamentos.
- Controle da produção.
- Verificação das condições de segurança.

Em escritórios de projeto de edificações:
- Dimensionamento de estruturas.
- Finalização de projetos.
- Conferência de dados.

Mercado

Profissionais no mercado  


182.877

Exigências para atuar na profissão  


- Ter diploma de graduação em Engenharia Civil.
- Estar registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea).


Regulamentação

  
Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e Lei nº 8.195, de 26 de junho de 1991.


Ganho inicial (média mensal)  


R$ 4 mil


Ganho escalão intermediário (média mensal)  


R$ 5,3 mil


Ganho no auge (média mensal)  


De R$ 10 mil a R$ 20 mil

Atividades do início de carreira  


- Em obras, realiza o planejamento dos serviços, orçamentos, cronogramas, acompanhamento da execução.
- Em escritórios, realiza detalhamentos de projetos e dimensiona elementos secundários.
Evolução da profissão    Com a experiência, o profissional passa a liderar equipes na execução de projetos e obras, podendo ocupar cargos de gerência e direção.


Auge da carreira  


Entre 15 e 20 anos de profissão.


Dicas     


- É importante estar sempre atualizado, adquirindo conhecimentos técnicos ao longo da carreira, além dos obtidos na graduação.
- Formação sólida em engenharia, conhecimento de ferramentas de informática e domínio de língua estrangeira são muito importantes. Cursar pós-graduação também é um bom diferencial.





Uma história de sucesso

"Nos últimos anos da faculdade, tive maior interesse por geotecnia e estruturas, o que me motivou a buscar estágio em uma empresa de consultoria na área. Fui contratado como engenheiro pela empresa assim que me formei".

"O estágio é muito importante para que o aluno tenha contato com a prática da engenharia, que é muito diferente do ambiente acadêmico. E, certas experiências, como tomada de decisões frente a problemas e situações de incerteza, só são possíveis em ambientes profissionais".

"Os cursos de mestrado e doutorado, além da atividade docente, me ajudaram a aperfeiçoar algumas habilidades, como a comunicação de ideias com clareza – um fator imprescindível para uma atuação profissional bem-sucedida".
 Roberto Kochen, diretor do Departamento de Infraestrutura do Instituto de Engenharia (IE), presidente e diretor técnico da GeoCompany Tecnologia, Engenharia e Meio Ambiente

"O estágio na área de interesse, cursos de extensão, pós-graduação e mestrado/doutorado são muito importantes, assim como a busca constante de aprimoramento profissional por meio do contato com as melhores e mais recentes técnicas de engenharia".

Fontes: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Ministério da Educação (MEC), dados de 2010; Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), dados de 2008;
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea);

Catho Online.

Especialistas entrevistados para compor o perfil da profissão:

Guilherme A. Parsekian, coordenador do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos  (UFSCar).

Marcelo Melo, engenheiro civil;

Gisleine Coelho de Campos, coordenadora do curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi;

Pedro Mendonça, coordenador do curso de Engenharias Civil da Estácio UniRadial;

Paulo Ferreira, coordenador do curso de Engenharia Civil da Universidade Presbiteriana Mackenzie

fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/guia-de-profissoes

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

FUNDAÇÕES

Fundações da construção civil 

As fundações da construção civil são essenciais no processo de construção de uma edificação, que começa pela sondagem do terreno onde ela será erguida. A sondagem do terreno identifica as camadas do solo e sua resistência, informações fundamentais para que as fundações sejam realizadas adequadamente. 
Entretanto,a finalidade das fundações é transmitir as cargas de uma edificação para uma camada resistente do solo. As fundações podem ser de vários tipos, a escolha da mais adequada é função das cargas de edificação e da profundidade da camada resistente do solo. 
Fundações rasas:
Tecnicamente, as fundações rasas, diretas ou superficiais são aquelas em que a profundidade de escavação é inferior a 3 metros, sendo mais empregadas em casos de cargas leves, como residências, ou no caso de solo firme. O baldrame é o tipo mais comum de fundação dentre as fundações rasas. Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou concreto armado construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala. Outro tipo de fundação rasa é a sapata, que pode ser do tipo isolada, associada ou alavancada. O bloco é outro tipo de fundação rasa, parecido com a sapata só que não possui armadura. O radier é uma outra fundação, podemos dizer que ele é a mais rasa de todos, pois se trata de uma "laje" que fica diretamente no chão, muito usada em casas de pequeno porte.
Fundações profundas:
As fundações mais profundas são mais utilizadas em casos de edifícios altos em que os esforços do vento se tornam consideráveis, e/ou nos casos em que o solo só atinge a resistência desejada em grandes profundidades. Os tipos mais comuns são as estacas escavadas e as estacas cravadas.As estacas cravadas, conforme o material de que são constituídas, podem ser: de madeira, metálicas, concreto armado ou pré moldadas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

AGREGADOS PARA CONCRETO



AGREGADOS PARA CONCRETO



Agregados são materiais que, no início do desenvolvimento do concreto, eram adicionados à massa de cimento e água, para dar-lhe “corpo”, tornando-a mais econômica. Hoje eles representam cerca de oitenta por cento do peso do concreto e sabemos que além de sua influência benéfica quanto à retração e à resistência, o tamanho, a densidade e a forma dos seus grãos podem definir várias das características desejadas em um concreto.


Devemos ter em mente que um bom concreto não é o mais resistente, mas o que atende as necessidades da obra com relação à peça que será moldada. Logo, a consistência e o modo de aplicação acompanham a resistência como sendo fatores que definem a escolha dos materiais adequados para compor a mistura, que deve associar trabalhabilidade à dosagem mais econômica.


Os agregados, dentro desta filosofia de custo-benefício, devem ter uma curva granulométrica variada e devem ser provenientes de jazidas próximas ao local da dosagem. Isto implica em uma regionalização nos tipos de pedras britadas, areias e seixos que podem fazer parte da composição do traço.


Com relação ao tamanho dos grãos, os agregados podem ser divididos em graúdos e miúdos, sendo considerado graúdo, todo o agregado que fica retido na peneira de número 4 (malha quadrada com 4,8 mm de lado) e miúdo o que consegue passar por esta peneira.


Podem também ser classificados como artificiais ou naturais, sendo artificiais as areias e pedras provenientes do britamento de rochas, pois necessitam da atuação do homem para modificar o tamanho dos seus grãos. Como exemplo de naturais, temos as areias extraídas de rios ou barrancos e os seixos rolados (pedras do leito dos rios).


Outro fator que define a classificação dos agregados é sua massa específica aparente, onde podemos dividi-los em leves (argila expandida, pedra-pomes, vermiculita), normais (pedras britadas, areias, seixos) e pesados (hematita, magnetita, barita).
Devido à importância dos agregados dentro da mistura, vários são os ensaios necessários para sua utilização e servem para definir sua granulometria, massa especifica real e aparente, módulo de finura, torrões de argila, impurezas orgânicas, materiais pulverulentos, etc.



O mercado brasileiro destes produtos é atendido por uma ampla e diversificada gama de produtores, envolvendo cerca de 3.100 empresas: 600 de produção de brita e 2500 de extração de areia, com um total de 75.000 empregos diretos e 250.000 indiretos.A produção é da ordem de 623 milhões de toneladas e faturamento de R$ 12 bilhões (Dados ANEPAC 2010), situando-se a areia e a pedra britada no ranking da Produção Mineral Brasileira, respectivamente, em 1º e 2º lugar, excetuando os minerais energéticos.


A mineração de agregados para construção, em relação aos outros setores da mineração brasileira, possui características típicas, destacando-se: grandes volumes de produção, beneficiamento simples; baixo preço unitário; alto custo relativo de transporte; e necessidade de proximidade das fontes produtoras / local de consumo.

fonte: http://www.portaldoconcreto.com.br/ e ANEPAC